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Os Benefícios Físicos e Psicológicos da Massagem

Massagem Relaxante, modeladora, drenagem, terapêutica, craniana, shiatsu – as modalidades são muitas e as indicações também.

Desde que a busca por bem-estar ganhou papel de destaque na sociedade, essa prática milenar ganhou notoriedade e muitos adeptos. Assim como a procura aumentou, os benefícios associados à prática e os ‘males’ curados por ela também se multiplicaram. Mas, afinal, para que serve a massagem?

Dezenas de estudos – que remontam a várias décadas – vincularam a massagem a benefícios físicos e psicológicos reais. Um estudo australiano descobriu que uma massagem muscular de 10 minutos após um treino pode reduzir a dor em 30%.

Outro estudo constatou que os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, caíram 31% após uma massagem, enquanto os níveis de hormônios do bem-estar, como dopamina e serotonina, aumentaram aproximadamente 30%.

Aliás, a redução da dor e o alívio da tensão e da depressão são os benefícios associados à massagem com evidências mais robustas. E não precisa nem pagar alguém para te massagear. Pesquisas mostraram que diferentes formas de auto-massagem ajudam a reduzir a dor muscular e melhorar os sintomas da dor.

O toque da massagem é capaz de aliviar a tensão e a dor muscular, melhorar a circulação sanguínea e o sistema imunológico.

Quando falamos de massagem de resultado imediato, também estamos falando de menos inchaço e redução de medidas.”, afirma a massoterapeuta Renata França, conhecida por desenvolver protocolos específico com a união de diferentes técnicas de massagem.

Mas afinal, como uma simples massagem pode proporcionar tantas vantagens para a saúde? De acordo com Tiffany Field, diretora do Instituto de Pesquisa sobre Toque da Universidade de Miami, em entrevista à revista americana Time, a massagem aumenta o fluxo sanguíneo em áreas do cérebro associadas à regulação do humor e do estresse.

Quando estimulados, os receptores de pressão sob a pele aumentam a atividade do nervo vago, um componente importante do sistema nervoso humano que desempenha um papel nas funções autonômicas, como frequência cardíaca, respiração e digestão. O aumento da atividade nesse nervo pode ter, entre outros benefícios, um efeito calmante semelhante à meditação, o que explicaria a queda no cortisol e outros sintomas relacionados ao estresse.

 

Fonte: Veja Abril

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